O boi campeão é decidido pela soma dos votos de 21 itens.
Esses 21 itens do festival estão divididos em três blocos: “A-Comum/Musical”, “B-Cênico/Coreográfico” e “C-Artístico”.
Cada bloco é julgado por um grupo de três jurados com especializações voltadas para as necessidades do bloco. Sendo pré-requisito a todos, referencial teórico em folclore e trabalhos realizados que contemplem as manifestações folclóricas e culturais brasileiras.
Abaixo, apresentamos os 21 itens do Boi Caprichoso. Clique/Toque nas imagens para mais detalhes:
RITUAL INDÍGENA
TEM 4
RITUAL INDÍGENA
Recriação de ritmo xamanístico, fundamentado através de pesquisa, dentro do contexto folclórico. A encenação ou recriação de rituais indígenas como quadro apoteótico no Boi-Bumbá reúne elementos alegóricos, coreográficos e teatrais, numa soma dramática capaz de revelar cenicamente o universo indígena e suas cosmogonias, apanhados nas toadas de diversas etnias, apresentadas de forma avassaladora nos espetáculos de arena do Caprichoso.
São méritos para pontuação: Teatralização, criatividade, beleza, originalidade e efeitos.
Diferenciais e comparativos:
Fidelidade à toada cantada na apresentação do ritual, desenvolvimento, beleza e encenação.
TRIBOS INDÍGENAS
ITEM 13
TRIBOS INDÍGENAS
Agrupamento nativo da Amazônia. Uma das particularidades da vertente do boi de Parintins está justamente nas diversas formas que a Amazônia entrou na brincadeira, sobretudo, com seu poderoso universo indígena. Faz parte da disputa o melhor desempenho do corpo de dança representando indígenas, enriquecido pela musicalidade tribal e as incríveis coreografias executadas por mais de 160 jovens, cujas indumentárias e desenhos coreográficos, recriam as tradições étnicas dessa região.
São méritos para pontuação: Sincronia de movimentos, cores e expressões cênicas.
Diferenciais e comparativos:
Sincronia, indumentária, fidelidade às raízes, efeito visual, diferentes formas de dançar e movimentos originais.
TUXAUAS
ITEM 14
TUXAUAS
Chefe da tribo, representação alegórica do imaginário indígena e caboclo da Amazônia. A liderança de um a aldeia está representada neste item que, por força da disputa, precisa conduzir uma indumentária com proporções agigantadas, onde os principais elementos étnicos da aldeia devem estar nela acoplados. A grandiosidade e a forma como a indumentária é conduzida, mostra força e obstinação por parte do dançarino que a veste, provando que pode conduzir o seu povo.
São méritos para pontuação:
Tema adequado ao tema da noite, criatividade, originalidade e elegância.
Diferenciais e comparativos:
Indumentária, fidelidade ao tema da noite e riqueza dos detalhes nas confecções do capacete.
FIGURA TÍPICA REGIONAL
ITEM 15
FIGURA TÍPICA REGIONAL
Símbolo da cultura amazônica, na sua soma de valores a partir dos elementos que compuseram sua miscigenação. Outra incursão no Boi-Bumbá de Parintins é o item Figura Típica da Região. Traduz-se como o imaginário caboclo que cria e recria lendas e mitos fantásticos nos beiradões desses imensos cursos d´agua, que dividem a fronteira da realidade e dos sonhos. Surgem no palco do Festival em representações alegóricas e poéticas, encenadas num ambiente que recria o cotidiano de Tacacazeiras, Artesãos, Farinheiros, Juteiros, Pescadores, de figuras que em sua pluralidade, são tipicamente da Região amazônica.
São méritos para pontuação:
Homenagem às raízes da terra, beleza e originalidade.
Diferenciais e comparativos:
Fidelidade ao item, acabamento, estética, porte e encenação.
ALEGORIAS
ITEM 16
ALEGORIAS
Estruturas artísticas que funcionam como suporte e cenário para apresentação. Denominou-se ‘Alegorias’ este item para facilitar sua compreensão, porque em verdade trata-se de grandiosos cenários onde esculturas gigantes ganham animação com movimentos impressionantes que amparam os principais quadros do espetáculo de arena. O avanço na construção mágica destes cenários é justamente um dos destaques do Festival Folclórico de Parintins, seus construtores são conhecidos como artistas de ponta que já atravessaram as fronteiras da região e hoje estão nos maiores eventos populares do Brasil, como o Carnaval do Rio e de São Paulo e do maior evento esportivo do mundo, as Olimpíadas.
São méritos para pontuação:
Beleza, criatividade e originalidade.
Diferenciais e comparativos:
Acabamento, execução, funcionalidade, estética e porte.
LENDA AMAZÔNICA
ITEM 17
LENDA AMAZÔNICA
Ficção que retrata e ilustra a cultura e o folclore de um povo. É tão rico o lendário amazônico que ano a ano nos espetáculos de arena, formatou-se um quadro específico para a recriação cênica das lendas extraídas do imaginário caboclo e indígena. Seres fantásticos em estórias encantadas de cobra que vira homem, da tribo inteira só de mulheres, do curumim com os pés virados para trás, do ser híbrido com a boca na barriga, para citar alguns. Esse universo todo cantado em toadas, passa pela criação dramatúrgica cercada de mistérios e magias para depois, transportar o espectador pelo imaginário amazônico.
São méritos para pontuação:
Imaginação, envolvimento, porte e encenação.
Diferenciais e comparativos:
Acabamento, encenação, originalidade e desenvolvimento.
VAQUEIRADA
ITEM 18
VAQUEIRADA
Guardiã do Boi. Os Vaqueiros devem cercar o Boi evitando assim qualquer ameaça ou perigo ao touro mais querido do Amo. Trazem suas lanças para marcar a propriedade do dono da fazenda e para criar um momento fabuloso que cerca todas as personagens do Auto do Boi, numa evolução colorida e muito alegre em festejo à chegada do mais bonito boi da fazenda, o Caprichoso. Os brincantes da Vaqueirada são rapazes voluntários das comunidades de Parintins que, ao toque do tambor, se reúnem para vestir seus cavalinhos e apanhar suas lanças com muito orgulho de ser parte da tradição dessa festa folclórica.
São méritos para pontuação:
Tradição, beleza e coreografia.
Diferenciais e comparativos:
Indumentária, coreografia e sintonia.
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