Ritual da Vida (2024) é a nova aposta do Boi Caprichoso para momento especial no Festival de Parintins

Toada originalmente gravada por Arlindo Junior e lançada em 1998, ganha nova versão na voz do levantador de toadas, Patrick Araújo
Após 26 anos, “Ritual da Vida”, interpretada originalmente por Arlindo Júnior, ganha nova roupagem na regravação do levantador de toadas, Patrick Araújo. A obra de autoria dos compositores consagrados do Boi Caprichoso, Ronaldo Barbosa e Simão Assayag, foi remodelada e rearranjada pelo produtor musical Valdenor Filho, o Pelado Júnior.

“Foi um trabalho silencioso e dedicado a trazer um novo olhar e uma nova sonoridade para uma toada tão icônica na história do Boi Caprichoso, uma época gloriosa dos anos 90”, enfatiza Pelado Júnior.

A surpresa para Patrick Araújo é saber que a toada é de 1998, ano de nascimento do cantor. “Jamais imaginaria interpretar uma toada que foi um marco de sucesso na história do Caprichoso e, justamente, no ano que nasci, propriamente um tempo que não vivi, mas que agora me conecto com essa história do Caprichoso. É como uma benção de Arlindo Junior para o meu cantar”, completa.

“Ritual da Vida” foi encenada apenas uma vez na Arena do Bumbódrormo, exatamente no ano em que foi lançada no álbum “85 Anos de Cultura” de 1998. Confira um trecho da encenação no link: https://youtu.be/hq6iF7qtJUE

Ouça agora Ritual da Vida (2024) na sua plataforma favorita: onerpm.link/ritualdavida

Confira a letra completa da toada.

Ritual da Vida
(Ronaldo Barbosa e Simão Assayag)

(Hê, hê, hê, hêêêy)
(Hê, hê, hey)
(Heya, heya, ha, heya, hey)
Ôh-ôh-ôh-ôh-ôh, ôh-ôh
Vai!

(Hey, hey, hey, hey, hey, hey, hey)
(Hey, hey, hey, hey, hey, hey, hey)

E vieram as chuvas trazidas pelo vento
(Temporal e ventania)
E vieram as cheias para o ritual da vida

E vieram as chuvas trazidas pelo vento
(Temporal e ventania)
E vieram as cheias para o ritual da vida, ah

A natureza sorriu, a natureza aludiu
O que ouviu, o que fez, o que sentiu
A natureza sorriu, a natureza aludiu
O que ouviu, o que fez, o que sentiu

Tece a tua teia, aranha negra
O tálamo onde a vida abraça a morte
Tu me suplicas, eu não te imploro
Tu me cortejas, te devoro

Vou te devorar, vou te devorar
Ritual da vida!
Vou te devorar, vou te devorar
Assim é a corrida, cumprida, sentida
Pra vida continuar, vou te devorar

Vou te devorar, vou te devorar
Ritual da vida!
Vou te devorar, vou te devorar
Assim é a corrida, cumprida, sentida
Pra vida continuar, vou te devorar

(Devorar, devorar)
(Hey, hey, hey, hey, hey, hey)

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